sábado, 18 de agosto de 2012

Médiuns Conscientes e Inconscientes


Posted: 14 Aug 2012 06:20 PM PDT


Insegurança no Desenvolvimento Mediúnico

É muito comum no inicio das incorporações no desenvolvimento mediúnico, quando a gente está ansioso, com medo, curioso e inseguro para saber quem são nossas entidades, como trabalharam, nomes, etc… Todos já passaram por isso.

Quando há as incorporações o médium fica mais que atento a qualquer palavra que saia de sua boca “se eu falando ou a entidades, o que vai acontecer agora, o que ele está fazendo”….. Tudo isso faz parte do inicio, pois ser consciente é perfeitamente normal e não é sinal de “falta de firmeza, ou imaturidade nas incorporações, ou fraqueza do médium. E é nessa fase onde o médium atua muito junto com a entidade, por sua participação, ‘interatividade” que é peculiar nesse início, ocorre maior incidência de uma interferência do médium, sobrepondo a da entidade. Porém, com o passar do tempo, o médium vai ganhando confiança, vai aprendendo a ficar mais alheio das manifestações da entidade, pois para ele não terá mais mistérios e se reservará da total abstenção de qualquer tipo de interferência, inclusive de sua própria opinião do que a entidade deveria agir, falar ou conduzir numa consulta.

Muitas pessoas desistem no início, por não aceitar sua consciência e não conseguir trabalhar psicologicamente essa questão e achar que é ele ali e não a entidade. De não insistir e entender que as incorporações vão se firmando com o tempo. E para a Umbanda a afinidade e sintonia nas incorporações é de fato, mais demorada. E nesse processo de ajustes, equalizações e estabelecer uma sintonia satisfatória, o médium deve entender que haverá sim erros, o seu sobrepor à própria entidade, o animismo, porque faz parte desses ajustes. Por isso o médium não deve ser permitido ao estarem sob influência das entidades; beber, fumar e principalmente, dar consultas e atender o público, quando essa sintonia não se estabelecer de fato, avaliado pelo dirigente e guias chefes da casa.

Quando passamos a entender certos processos, eles passam a nos soar mais familiares, a parecer mais simples e natural, nem nos causar mais tanto medo e insegurança, principalmente se temos a oportunidade de estar em contato com outros que passam o mesmo ou parecido com o que passamos. Assim criamos mais segurança e vencemos o medo do desconhecido.

Não se apresse, não se pressione, nem permita que outros façam isso. Cada pessoa tem seu tempo, pois não envolve somente “abertura de canais mediúnicos”, mas o emocional e o psicológico precisam estar bem também, para que tudo ocorra de forma salutar, que traga alegria, leveza e satisfação… e não mais agonia, desespero, medo e insegurança…. Tente aproveitar com serenidade, leveza e amor as vibrações que você sente dos seus guias, esse é um momento único na vida de qualquer pessoa.
Médiuns Conscientes e Inconscientes

Alegar que médiuns que são conscientes mais afirmam ser inconscientes por uma questão de vaidade apenas, é fechar os olhos para uma triste realidade de nossos terreiros; a ignorância pautada no misticismo e falta de estudos sobre suas próprias capacidades. Sabemos perfeitamente que a Mediunidade na Umbanda vai muito mais além do que Orkut, Facebook, Internet, livros, apostilas, materiais didáticos sobre mediunismo, grupos de estudos e uma educação teórica sobre o assunto. A verdade é que a grande maioria das pessoas, sejam umbandistas, e de um modo geral, não tem acesso a livros, a leitura, e a grupos de estudos que lhes propicie um esclarecimento amplo de tantas fontes competentes que atualmente abordam o assunto MEDIUNIDADE, SEUS MECANISMOS E APLICABILIDADE.

O desenvolvimento é apenas “a moda antiga”, – bota roupa entra na roda e deixa o “Santo pegar”. E antigamente, também sabemos bem que o misticismo, desinformação e falta de uma preocupação em ampliar e obter conhecimentos sobre mediunidade era nulo. E até hoje existem PDS /dirigentes que nem sabem o que seja psicofonia (o que em momento algum desabona seu trabalho enquanto médium), mas só passamos o que temos aos nossos filhos. Se eu nada sei sobre mediunidade, nunca me instrui sobre o assunto, o que posso passar a meus filhos??? O que aprendi…. pautado em MINHAS EXPERIÊNCIAS PESSOAIS MEDIÚNICAS… que sabemos hoje que cada um tem a sua própria experiência e a forma que a mediunidade se apresenta pra mim, não será igual a que se apresenta pra você. Sentirei-a de forma diferente.

E antigamente, como ninguém tinha uma preocupação com um estudo sobre o assunto, havia muita nebulosidade sobre o assunto. Acreditava-se de que éramos “possuídos” pelo espírito.

De que ao estarmos em transe, mediunizados o espírito entraria em nós e tomaria nossa mente, nossa consciência, e que ao retornarmos, de nada lembraríamos. Claro que as manifestações espirituais outrora, eram mais “intensas” e médiuns inconscientes eram mais comum que nos dias de hoje, principalmente em termos de Umbanda, que as manifestações têm um caráter mais consciente do que outras manifestações religiosas intercambiáveis espiritualmente falando.

E até hoje, a grande maioria das pessoas acreditam que ao estarmos incorporados, de nada lembramos, pois o espírito toma conta de nós e só voltamos quando o mesmo deixa nosso corpo.

Essa crença é fruto de mais de 70 por cento dos médiuns iniciantes e ela é a causa primária da grande dúvida que atormenta dos médiuns que sentem suas primeiras manifestações. “Será que era eu ou era minha entidade? Acho que era eu mistificando, porque eu via e ouvia tudo”. E acreditem, muitos vivem em completo tormento e martírio, acreditando que está mistificando, pelo simples fato de ver e ouvir tudo o que se passa, ao estar sob influencia da entidade. Por medo de perguntar e ser taxado de mistificador se cala e segue seu desenvolvimento baseado no medo e desconfiança de si mesmo. Descrente e duvidoso se de fato, é médium, ou está sendo influenciado pela sua própria mente. Muitos abandonam e os que não conseguem deixar o trabalho mediúnico, escondem sua consciência por anos, por medo de serem acusados de charlatães e marmoteiros. Porque ocultar sua consciência? Segunda causa observada. Ainda sem sair desse âmbito de desinformação que é, infelizmente, reinante na Umbanda e seus freqüentadores (assistências, estes mesmos é que não tem obrigação de entender ou procurar entender sobre mediunidade), e a crença que “se está MESMO com santo, não vai lembrar de nada”…. O assistente acredita fielmente de que ao estar com a entidade é somente ele e a entidade. E sente-se seguro e confiante em se abrir sobre seus segredos mais íntimos e às vezes “cabeludos”. Muitas vezes, se ele souber que o médium também está ali, ele certamente acharia que tudo não passa de enganação. Pois o que ele sempre ouviu falar e que não se sabe de nada quando estamos incorporados com nossas entidades. E a própria entidade não conseguiria atingi-lo, ou seja, não conseguiria a confiança dele, para poder o ajudar.

E muitas vezes deixa-se de socorrer uma pessoa por uma causa, a meu ver, pequena. Muitas vezes para ministrar um remédio curador, é preciso dizer ao doente que é água. Certos vícios, não se desvinculam assim de uma hora pra outra. Principalmente quem está de fora, ou seja, no caso dos assistentes, os socorridos da umbanda, não têm obrigatoriedade de conhecer mecanismos mediúnicos, e mais ainda, nossos fundamentos. E não será num dia, que todas as ideias mistificadas de anos e anos, do ouviu a avô dizer, a bisavô, o tio, vai de dissipar assim. Porém no caso do médium, este sim, tem obrigação de saber, conhecer e repassar a seus irmãos.

SER CONSCIENTE, LEMBRAR, VER E OUVIR TUDO O QUE A ENTIDADE FALA E FAZ DURANTE O PROCESSO INCORPORATIVO, É NORMAL, NATURAL E MUITO MAIS DA METADE DOS MÉDIUNS PASSAM PELAS MESMAS COISAS. MESMO OS QUE JURAM QUE DE NADA LEMBRAM. VOCÊ NÃO É LOUCO NEM MARMOTEIRO PORQUE OUVE TUDO O QUE A ENTIDADE DIZ AO CONSULTAR ALGUÈM.

Embora todos os estudos que há atualmente sejam insuficientes ainda para comprovar ou afirmar tais teorias sobre a psicofonia/incorporação e fenômenos mediúnicos com relação à consciência /inconsciência….. Alguns elementos que podemos observar que ainda são retirados de “IDEIAS MÍTICAS”, EQUIVOCADAS ou sem nenhum embasamento amplo e coletivo, apenas observações individuais, mediantes capacidades próprias de um determinado individuo. Por exemplo; a relação que se faz entre consciência e domínio maior por parte do espírito comunicante. Acredita-se que ao estarmos inconscientes, o espírito nesse caso, teria total domínio do corpo do médium, que um médium consciente, por exemplo, não poderia oferecer. Engano.

Ter ou não domínio do corpo do médium e este ficar sem poder ter nenhum tipo de controle de seu corpo, NADA TEM A VER COM NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA. Uma entidade pode ter controle do corpo do médium, deixa-lo impotente, sem poder exercer seus movimentos por vontade própria sem que em nenhum momento, este médium perca a consciência do que está ocorrendo. Logo, ser inconsciente ou não... não está, visto de regra, relacionado com domínio total ou mesmo parcial do espírito sobre o médium. Ledo engano é achar que a comprovação de uma incorporação de fato e real, está em nossa inconsciência… muitos médiuns iniciantes rezam, oram , imploram pra pelo menos um dia, ficarem inconscientes, pois só assim, eles passariam a acreditar em sua própria capacidade e acabaria com tanto tormento. Porém, ficar inconsciente ou não, não alega nem prova nada. O que, se fosse alguma projeção de sua mente apenas, ele poderia inconscientemente, perfeitamente bloquear sua memória durante o “suposto transe mediúnico” e de nada ele lembraria, após a “suposta incorporação”.

Alguns distúrbios psíquicos e psicológicos provocam perda da memória em pacientes com tais distúrbios, como dupla ou múltipla personalidade, causando total ausência de memória durante a manifestação de outra personalidade do paciente, que de nada lembrará. Porém, perder os movimentos motores e controle dos órgãos da fala, é o primeiro fato comprobatório de que há uma força, além de nossa mente que age sobre nós, direcionando nossos movimentos com vontade própria e que é inteligente, pois pode manifestar individualidade, aquém de nossa própria inteligência e saber.

O ser humano é UNO. Ele não pode manifestar uma inteligência além da sua, uma vontade que denota uma inteligência, uma consciência além dele mesmo, que não seja outra consciência/um outro espírito. Uma outra observação que pouco se faz a diferença entre psicofonia e incorporação. Se eu perguntar o que é incorporação, e seus processos, a grande maioria vai dizer, é a mediunidade que os espíritos usam para falar através do médium, mediante a um “acoplamento”, o espírito encosta no médium, lhe transmite mentalmente as mensagens, o médium interpreta mentalmente e transmite como ouviu. Ou seja, as mensagens passa pelo médium, que exterioriza o que o espírito fala, é uma comunicação entre corpo astral do médium e do espírito. Não discordo, porém acrescento… esse “acoplamento” pode ser mais intenso ou não. Quando é mais intenso, dando a sensação de perda de controle e transe mediúnico, podendo interferir nos movimentos do médium, pelo maior proximidade da energia da entidade, principalmente se esta energia for de um padrão mais distante do médium, ou este não estiver ainda em harmonia sincrônica com suas entidades, costuma-se chamar de INCORPORAÇÃO. Se for um acoplamento mais sutil, costuma-se chamar de mediunidade intuitiva. Porém, ambas tem o mesmo processo, basicamente são iguais. E é esse tipo de mediunidade que está em grande número na Umbanda. Podemos dizer que a maioria das capacidades mediúnicas em nossa Seara são intuitivas, em maior ou menor grau. E este tipo de capacidade, dificilmente interfere na consciência do médium, impedindo-o de lembrar e estar “presente” no momento da manifestação de suas entidades.

O termo incorporação, tomou um status genérico que engloba todas as capacidades de comunicação, para que o médium transmita a mensagem que o espírito quer dar. Porém a psicofonia tem caráter diferenciado. Para que haja um fenômeno psicofônico, o espírito precisa via de regra, agir sobre os órgãos da fala do médium. Podendo essa psicofonia ser mecânica, comparando a psicografia mecânica, onde o espírito toma a mão do médium, sem que passe por sua mente, e nesse caso, podendo escrever em línguas e usar letras que o médium desconhece... ou semimecânica, onde o comando passa pela mente do médium, que registra tal controle e age diretamente nos órgãos que irá exercer a comunicação.

Tais capacidades, principalmente as mecânicas, são extremamente raras atualmente, e em termos de Umbanda, mais raras ainda. E estas porem exercer uma perda de memória/consciência em maior ocorrência do que, o que se classifica hoje como incorporação. Ser ou passar a ser inconsciente ou não, ao contrário do que se pensa, não está relativo à TEMPO DE DESENVOLVIMENTO, status ou melhor capacidade mediúnica. Ser ou não in-consciente não é um estado permanente, principalmente se tratando de Umbanda. O que podemos observar é que a entidade pode – claro mediante a uma possibilidade particular do médium – inferir em determinado momento/dia uma inconsciência, se assim achar necessário. Porque então se observa que muitos médiuns com o passar de anos no labor, passa a ser inconsciente?? Capacidade particular dele, que as entidades e seu próprio espírito estão fazendo uso, pelo caráter que tomou o trabalho mediúnico. Muitas vezes, o espírito do médium sai literalmente em desdobramento, vai se ocupar de outras coisas em outros planos, e deixa a entidade trabalhar. Tamanha é a afinidade e confiança que se estabeleceu, como também após anos e anos de labor mediúnico, o trabalho constante parece tomar um caráter similar e o espírito do médium, muitas vezes aproveita esse tempo para ocupar de outros ensinamentos e trabalhos em outros planos. Porém, nem todos os médiuns têm propriedades espirituais que lhes permita tais viagens astrais em dado momento.

Só para resumir… a consciência ou inconsciência requer uma série de fatores e condições, mesmo não estando fechado o assunto nos meios de pesquisa, podemos através da observação de outros médiuns, ratificar e retificar, esclarecendo, muitas teorias que prejudicam e muito, o desenvolvimento mediúnico.



Muito Axé pra todos!

Canto do Aprendiz cantodoaprendiz@gmail.com



segunda-feira, 16 de julho de 2012

IBEJI



As crianças riscam seus símbolos, em conjunto ou isolados, que são o Sol e a Lua. A linha de Ibeji é tão independente quanto a linha de Exu.





O elemento e força da natureza correspondente à Ibeji, são todos, pois ele poderá, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos.
Dia da semana: domingo
Chacra atuante: cervical
Planeta regente: Mercúrio
Nota musical: Sol
Cor vibratória: vermelho
Cor representativa: rosa e azul escuro (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): contas rosas e brancas, azuis e brancas, ou ainda, rosas, brancas e azuis em conjunto
Saudação : Ori Beijada
Negativo: Exu Tiriri
Amalá: doce de qualquer qualidade
Otí: guaraná, soda, água c/açúcar ou refrescos
Comando da falange de Ibeji: Doum
Local de entregas: jardins floridos ou beira de praia

ORIXÁS – SENHORAS


 SENHORAS



As Senhoras são pertencentes ao Plano 6, segundo na escala hierárquica na Umbanda e se divide em quatro ramificações: OXUM, IEMANJÁ, IANSÃ e NANÃ

OXUM


Elemento e Força da natureza correspondente à Oxum é a força da cachoeira.
Dia da Semana: Ela atua todos os dias da semana de 0hs às 6:00hs, porém seu dia de maior vibração é o Sábado.
Chacra atuante: frontal
Planeta regente: Lua - no quarto de cheia
Nota musical: lá
Cor vibratória: azul (céu)
Cor representativa: azul (céu) - (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): azul e branco
Saudação: Ai-ê-eu (olha eu)
Negativo: Dona Maria Padilha
Amalá: moqueca de peixe e pirão (feito com a cabeça do peixe)
Otí: água mineral
Comando da falange de Oxum: Cabocla Jupissiara
Local de entregas: cachoeiras
Representação no ponto riscado: coração ou cachoeira



IEMANJÁ


O elemento e força da natureza correspondente à Iemanjá, são as águas verdes (mares e oceanos)
Dia da Semana: Ela atua todos os dias da semana de 6:00hs às 12:00hs, porém o seu dia de maior vibração é o sábado.
Chacra atuante: frontal
Planeta regente: Lua (no quarto minguante)
Nota musical: lá
Cor vibratória: azul translúcido
Cor representativa: branco azulado (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): cristal (branco)
Saudação: Ó dociaba ou Oiá
Negativo: Dona Pomba-gira
Amalá: vatapá ou manjar de milho branco
Otí: água mineral ou champanhe
Comando da falange de Iemanjá: Cabocla Jandira
Local de entregas: beira das praias
Representação no ponto riscado: ondas (vide abaixo)





IANSÃ


O elemento e força da natureza correspondente Iansã, são as tempestades, raios e ventos.
Dia da semana: Ela atua todos os dias da semana das 12:00hs às 18hs, porém o seu dia de maior vibração são a quarta-feira e o sábado.
Chacra atuante: frontal e cardíaco
Planeta regente: Lua (no quarto de nova) e Júpiter
Cor vibratória: amarelo-ouro
Cor representativa: amarelo (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): amarelo e branco
Saudação: Heparrei
Negativo: Dona Maria Mulambo
Amalá: acarajé (não suporta abóbora)
Otí: champanhe (exclusivamente)
Comando da falange de Iansã: Cabocla Jussara
Local de entregas: beira de praia com pedras ou pedreira
Representação no ponto riscado: raios


NANÃ


Elemento e força da natureza correspondente à Nanã, são todas as águas e também o fluido animal.
Dia da semana: Ela atua todos os dias das 18hs às 0hs, porém seus dias de maior vibração, são os sábados e domingos.
Chacra atuante: frontal e cervical
Planeta regente: Lua (no quarto crescente) e Mercúrio
Cor vibratória: violeta ou roxo
Cor representativa: roxa (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): roxa e branca
Saudação: Saluba Nanã
Negativo: Nanã Burucum (vide nota *)
Amalá: caruru sem azeite e bem temperado
Otí: água mineral, água natural ou champanhe
Local de entrega: igual ao das Almas
Comando da falange de Nanã: Cabocla Janaína
Representação no ponto riscado: uma cruz




NOTA: Nanã é conhecida na Umbanda, por dois nomes distintos: Nanã Buruquê, a positiva, Avó de Oxalá e Nanã Burucum, a negativa, Mãe de todo Exu. Ela é conhecida por dois nomes, pois ela comanda o ponto 0 na escala das freqüências, sendo portanto o ponto de partida e retorno das ditas freqüências; porém não são duas, mas sim uma única vibração.

NOTA N°. 1: Na época de Lua Cheia, não se deve apanhar água na cachoeira, pois virá com lama e sedimentos.
NOTA N°. 2: Na época de Lua Minguante pode-se entregar descargas, porém nunca iniciar qualquer trabalho, pois o mesmo estará fadado ao fracasso.

 



ORIXÁS – OXALÁ


ORIXÁS

OXALÁ

Na Umbanda, Oxalá é o Orixá mais alto da escala hierárquica. Plano 7 e tem como vulto o próprio Divino Mestre - JESUS, e é representado nos pontos riscados, por uma estrela de cinco pontas, ou o Pentateuco.

Oxalá se apresenta na Umbanda de três formas diferentes, ou seja:

Oxalá Menino - OXAGUIAN - sincretizado no Menino Jesus de Praga.
Oxalá Velho - OXALUFAM - sincretizado por Jesus Cristo no Monte das Oliveiras.
Oxalá (Morto) - OXALÁ - sincretizado por Jesus Cristo, depois de morto. O Governador excelso da 2a Galáxia.

Filho puro de Oxalá, não vibra, portanto não recebe incorporação. Jamais se deve representar Oxalá por uma cruz, pois ela representa as Almas que passaram na carne (Reencarnações).
Elemento e Força da natureza correspondente a esta linha, é o ÉTER e a LUZ.
Dia da semana de melhor vibração: sexta-feira
Chacra atuante: coronário
Planeta regente: Sol
Nota musical: si
Cor vibratória: cristalino, com raias douradas
Cor representativa: branco (roupas, etc.)
Cor da Guia (colar): contas brancas leitosas (miçangas)
Saudação: Babá-Ekê ou Aê-Babá
Negativo: Seu OMOLU
Amalá: para Oxalá não se dá amalá, faz-se agrado com uma mesa de frutas, que não podem ter espinhos nem farpas: manga, abacaxi, morango, carambola, cajá-manga, etc. É o único Orixá que não exige matança, em tempo algum.
Otí : água mineral, vinho branco e vinho tinto (Sangue de Cristo)
Comando da falange de Oxalá: Caboclo Urubatão da Guia
Local de entregas: campo gramado, limpo

sábado, 19 de maio de 2012

Dia Nacional da Umbanda


LEI Nº 12.644, DE 16 DE MAIO DE 2012.  Institui o Dia Nacional da Umbanda.


A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Fica instituído o Dia Nacional da Umbanda, que será comemorado, anualmente, em 15 de novembro.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 16 de maio de 2012; 191º. da Independência e 124º. da República.

DILMA ROUSSEFF
Anna Maria Buarque de Hollanda
 Luiza Helena de Bairros

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Amor de mãe

Eu lhe dei a vida , mas não posso vivê-la por você .
Eu posso mostrar-lhe caminhos ,
mas não posso estar neles para liderar você .

Eu posso levá-lo à igreja, mas não posso fazer com que tenha fé .
Eu posso mostrar-lhe a diferença entre o certo e o errado, mas não posso sempre decidir por você .

Eu posso lhe comprar roupas bonitas, mas não posso faze-lo bonito por dentro .
Eu posso lhe dar conselho, mas não posso segui-lo por você .

Eu posso lhe dar amor, mas não posso impô-lo a você .
Eu posso ensiná-lo a compartilhar,mas não posso faze-lo generoso .

Eu posso ensinar-lhe o respeito, mas não posso forçá-lo a ser respeitoso .
Eu posso aconselhá-lo sobre amigos, mas não posso escolhe-los por você .

Eu posso alertá-lo sobre sexo seguro, mas não posso mantê-lo puro .
Eu posso informá-lo sobre álcool e drogas, mas não posso dizer "NÃO" por você .

Eu posso falar-lhe sobre o sucesso, mas não posso alcançá-lo por você .
Eu posso ensiná-lo sobre a gentileza, mas não posso forçá-lo a ser gentil .

Eu posso orar por você, mas não posso impor-lhe Deus .
Eu posso falar-lhe da vida, mas não posso dar-lhe vida eterna .

Eu posso dar-lhe amor incondicional por toda a minha existência
... e isso eu farei.

Pensamento Espírita

terça-feira, 8 de maio de 2012

13 de Maio dia dos Pretos Velhos


Pretos velhos ou Pretos-velhos são entidades de umbanda, espíritos que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. São divindades purificadas de antigos escravos africanos. Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".

O preto velho, na umbanda, está associado aos ancestrais africanos, assim como o caboclo está associado aos índios e o baiano aos imigrantes nordestinos.

São entidades que tiveram pela sua idade avançada, o poder e o segredo de viver longamente através da sua sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, consequentemente são espíritos guias de elevada sabedoria geralmente ligados à Confraria da Estrela Azulada dentro da Doutrina Umbandista do Tríplice Caminho (AUMBANDHAM - alegria e pureza + fortaleza e atividade + sabedoria e humildade), trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores, ligados à vibração de Omolu, são mandingueiros poderosos, com seu olhar perscrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda, rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes. Muitas vezes se utilizam de outros benzimentos, como os utilizados pelo Pai José de Angola, que se utiliza de um preparado de "guiné" (pedaços de caule em infusão com cachaça) que coloca nas mãos dos consulentes e solicita que os mesmos passem na testa e nuca, enquanto fazem os seus pedidos mentalmente; utiliza-se também de vinho moscatel, com o que constantemente brinda com seus "filhos" em nome da vitória que está por vir.

São os mestres da sabedoria e da humildade. Através de suas várias experiências, em inúmeras vidas, entenderam que somente o amor constrói e une a todos, que a matéria nos permite existir e vivenciar fatos e sensações, mas que a mesma não existe por si só, nós é que a criamos para estas experiências, e que a realidade é o espírito. Com humildade, apesar de imensa sabedoria, nos auxiliam nesta busca, com conselhos e vibrações de amor incondicional. Também são mestres dos elementos da natureza, a qual utilizam em seus benzimentos.

Os Pretos Velhos: Os espíritos da humildade, sabedoria e paciência.

Os Pretos Velhos são entidades cultuadas pelas religiões afro-brasileiras, em especial a Umbanda. Nos trabalhos espirituais desta religião, os médiuns incorporam entidades que possuem níveis de evolução e arquétipos próprios. Estas se dividem em três níveis:
As Crianças – chamadas beijada, são espíritos ditos mortos quando ainda criança que representam a pureza, a inocência, daí sua característica infantil.
Os Caboclos – onde se incluem os Boiadeiros, Caboclos e Caboclas, representam a força, a coragem, portanto apresentam a forma do adulto, do herói, do guerreiro, do índio ou soldado.
Os Pretos Velhos – incluem os Tios e Tias, Pais e Mães, Avôs e Avós todos com a forma do idoso, do senhor de idade, do escravo. Sua forma idosa representa a sabedoria, o conhecimento, a fé. A sua característica de ex-escravo passa a simplicidade, a humildade, a benevolência e a crença no “poder maior”, no Divino.

A grande maioria dos terreiros de Umbanda, assim também suas entidades possuem a fé Cristã, ou seja, acreditam e cultuam Oxalá (no sincretismo com o catolicismo Jesus). Entidades aqui tomada no sentido de espíritos que auxiliam aos encarnados, o mesmo que guia de luz.

A característica desta linha seria o conselho, a orientação aos consulentes devido a elevação espiritual de tais entidades, são como psicólogos, receitam auxílios, remédios e tratamentos caseiros para os males do corpo e da alma.

Os Pretos velhos seriam as entidades mais conhecidas nacionalmente, mesmo por leigos que só ouviram falar destas religiões afro-brasileiras. O Preto velho é lembrado também pelo instrumento que normalmente utiliza, o cachimbo.

Os nomes de alguns Pretos Velhos comuns de que se tem notícia são Pai João, Pai Joaquim de Angola, Pai José de Angola, Pai Francisco, Vovó Maria Conga, Vovó Catarina. Pai Jacó, Pai Benedito, Pai Anastácio, Pai Jorge, Pai Luís, Mãe Maria, Mãe Cambina, Mãe Sete Serras, Mãe Cristina, Mãe Mariana, Maria Conga, Vovó Rita, Vovó Joana dentre outros.

Na Umbanda, os Pretos velhos são homenageados no dia 13 de maio, data que foi assinada a Lei Áurea, a abolição da escravatura no Brasil.

Os pontos servem para saudar a presença das entidades, firmar sua força durante os trabalhos espirituais e envolver a todos presentes, mas principalmente aos médiuns de incorporação, como uma harmonia a ajudá-los a se desligarem para que esta ocorra.

A linha de Preto velho, na Umbanda, são entidades que se apresentam estereotipados como anciãos negros conhecedores profundos da magia Divina e manipulação de ervas, o qual aplicam frequentemente em sua atuação na Umbanda, porém no Candomblé são considerados Eguns.

Crê-se que em referência à dor e aflição sofrida pelo povo negro (período de trevas no território brasileiro), a linha de preto velho reflete a humildade, a paciência e a perseverança característica da atuação da linha nominada de Yorima, cujo apresenta-se de pés no chão, cachimbo de barro bem rústico, quando não cigarro de palha, café, e um fio de contas de rosários (Lágrima de Nossa Senhora) e cruzes, figas e patuás os quais utilizam magisticamente em sua atuação astral.

Os pretos velhos apresentam-se com nomes de individualizam sua atuação, do Congo, de Angola, evidenciando sua atuação propriamente dita e procedência.

Em sua linha de atuação eles apresentam-se pelos seguintes codinomes, conforme acontecia na época da escravidão, onde os negros eram nominados de acordo com a região de onde vieram:
Congo_ Ex: (Pai Francisco do Congo), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Iansã;
Aruanda_ Ex: (Pai Francisco de Aruanda), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxalá. (OBS: Aruanda quer dizer céu);
D´Angola_ Ex: (Pai Francisco D´Angola), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Ogum;
Matas_ Ex: (Pai Francisco das Matas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxóssi;
Calunga, Cemitério ou das Almas_ Ex: (Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Omolu/ Obaluayê;

Entre diversas outras nominações tais como: _Guiné, Moçambique, da Serra, da Bahia, etc...

Muitos Pretos velhos podem apresentar-se como Tio, Tia, Pai, Mãe, Vó ou Vô, porém todos são Pretos velhos. Na gira eles só comem o que for feito de milho como por exemplo:
Bolo de milho, pamonha, cural e etc.


Adaptado de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Preto_velho